quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

FM PAN - Aquidauana (MS): Irradia e publica, no seu site, a resenha do dia 17/01/2008, de Edson Paim

Resenha do dia com Edson Paim

Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008 | 15:15Hs

Redação

* O Ministério da Saúde já confirmou mais quatro casos de febre amarela, dois deles com desfechos fatais, a do funcionário público e pastor Antônio Rates dos Santos, internado desde o dia 8 e o outro caso é de Luiziânia.

- O primeiro caso, o brasiliense havia passado o reveillon em Abadiânia, a 118 km de Brasília, e permaneceu oito dias internado em Taguatinga.

- O outro se refere a um agricultor de Goiás, José Geraldo da Silva que morreu na segunda-feira no Hospital Regional da Asa Norte, cujo irmão, Cícero, também está com a doença e recupera-se no Hospital Regional do Gama.

- Segundo um especialista, o Distrito Federal constitui uma área que oferece risco. - Até agora, já foram comprovados, no país, o total de 10 casos, no atual surto.

- Mais outros 12 registros suspeitos estão sendo investigados, um deles registrado ontem, e sete foram descartados, após análises.

- Até agora, em apenas dezesseis dias de janeiro, sete mortes já foram ocasionadas, por esta causa.

- Em todo o ano de 2007, foram registradas cinco mortes provocadas pela doença, entre seis casos.

- O número de óbitos já é superior aos de 2006 e 2007 somados.

- Também, o número de casos de febre amarela, registrados, nesses dezesseis dias, já é maior que todos os ocorridos em 2007.

- O total registrado só nos primeiros dias de 2008 é o maior desde 2003.

- Não ocorriam, desde então, nem tantos casos nem tantas mortes, motivadas pela febre amarela, no país.

- Naquele ano, foram computados 64 casos, com 23 mortes.

- O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ocupou rede de rádio e TV, no domingo passado, garantindo que não há risco de epidemia da doença, objetivando tranqüilizar a população.

- É verdade! Não existe, mesmo, uma epidemia, se considerarmos, em senso estrito, apenas a febre amarela urbana, aquela em que o próprio ser humano é o reservatório do vírus, propagando-se de homem a homem, através do vetor, o mosquito.

- Entretanto, estamos diante de evidente epizootia (termo equivalente a epidemia, mas incidente em animais, no caso a febre amarela), que se apresenta com caráter endêmico entre os primatas, no país, mas se transformou em epidêmico, atestando a insuficiência de medidas de saúde pública, destinadas ao controle desta zoonose.

- Outro fracasso da saúde pública decorre de deficientes medidas de controle de vetores:

- os mosquitos que transmitem a febre amarela e a dengue.

- Se estas duas providências fossem satisfatórias, a vacinação rotineira e limitada às pessoas submetidas ao risco de adoecer, contraindo a moléstia, teria sido suficiente para evitar a presente situação e não seria necessária esta vacinação que está se tornando massiva.

- Não seria ocioso repetir o aforisma sanitarista:

- É preferível prevenir a remediar!

- Nesta situação poderíamos, até, dizer: “remendar!”

- Portanto além de uma epizootia, estamos diante de uma epidemia de febre amarela silvestre, pois o número de casos humanos já registrados apresenta uma diferença, estatisticamente significante, em comparação com o esperado, fato que caracteriza um surto epidêmico, dessa moléstia endêmica.

- Se faz necessário acrescentar que o número de casos registrados, em janeiro deste ano, não deve ser comparado com as ocorrências de todo o ano de 2007, mas apenas, com a incidência em igual período daquele ano.

- Por tudo isso, a procura pela vacina continua intensa em todas as regiões do País. - Sete casos suspeitos já foram descartados.

- Todos os casos confirmados apontam Goiás como o local suspeito de contaminação.

- Um destes se refere a um paciente de São Caetano, que viajou para Goiás, contraiu a doença e, presentemente, está hospitalizado.

- Também foram confirmados dois casos de pacientes da cidade goiana de Luziânia.

- Um deles está em recuperação e o outro morreu.

- O Ministério da Saúde confirmou ainda que o empresário de Abadiânia, que foi internado e faleceu em Brasília, estava contaminado por febre amarela.

- Desde dezembro, já foram vacinadas 5 milhões de pessoas contra febre amarela - quase metade das imunizações realizadas em 2007. - No ano passado, foram aplicadas no País 11,5 milhões de doses contra a febre amarela.

- Nesta semana, o Ministério da Saúde recebeu encomendas para repor estoques do produto de vários pontos do Brasil.

- Hoje, deverão ser enviadas 200 mil doses de vacina para Goiás, 100 mil para cada um dos seguintes estados: Tocantins, São Paulo e Paraná e, 50 mil para Mato Grosso do Sul.

http://www.fmpan.com.br/

Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)

Editorial del Director General

Acceso a los mercados regionales y mundiales para todos: nueva prioridad de la OIE

En 1924, mucho antes de que las Naciones Unidas vieran la luz, la creación de la Oficina Internacional de Epizootias (OIE) proporcionó a la comunidad internacional un instrumento absolutamente novedoso para contener la propagación a escala regional y mundial de las enfermedades contagiosas de los animales.

Los 28 países fundadores, cuyos representantes pueden ser calificados de visionarios, han pasado a ser hoy en día 172.

Los objetivos originales de la OIE definidos por aquel entonces, aunque ahora ampliados, no han perdido un ápice de su vigencia.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Epizootia

De Wikipedia, la enciclopedia libre

En veterinaria una epizootia ( del griego, epi, por sobre y zoon, animal) es una enfermedad contagiosa que ataca a un número inusual de animales al mismo tiempo y lugar y se propaga con rapidez. Su término equivalente en medicina es epidemia. El término epizootia está cayendo gradualmente en desuso puesto que en la actualidad se prefiere el término epidemia.

El control de las epizootias se lleva a cabo por la Oficina Internacional de las Epizootias (OIE), creada en 1924 y con sede en París.